[toggle text=”Dores que pioram quando a noite chega” initial=”none”]
Entenda o que acontece com a dor de dente durante a noite, quando ela se torna potencialmente incômoda.
A dor de dentes está entre as piores dores existentes. Quando existe uma dor real, com causas diagnosticadas como patologias, a dor de dente pode impedir a pessoa de realizar suas tarefas corriqueiras, como comer, trabalhar e até mesmo dormir. Mas porque a dor de dente afeta tão diretamente o sono?
Para entender o que acontece, precisamos saber que a dor de dente é uma inflamação/infecção que ocorre em nervos normalmente causada por cárie ou trauma, problemas gengivais ou problemas de oclusão.
A intensidade da dor aumenta durante a noite pois o corpo relaxa e normalmente “esquecemos” o corre corre do dia a dia, deixando que a cabeça lembre a todo momento que o dente está doendo. Ainda assim, o ato de deitar faz com que a circulação do sangue na cabeça aumenta, aumentando a pressão na polpa. A dor nada mais é do que a pressão causada pelos líquidos, sejam sangue, ou pus.
A prevenção da dor sempre foi e sempre será o melhor a ser feito. Quando sentir que alguma coisa está errada, procure um profissional que possa ajudar e resolver o problema antes que ele se torne potencialmente agudo. Caso a prevenção não aconteça e mesmo assim a dor apareça, evite colocar coisas sobre o dente que está doendo, como medicamentos, gelo ou outras substâncias. Isso pode agravar a situação. Em casos de dores leves um bom analgésico pode resolver o problema temporariamente. Caso a dor seja mais aguda, a intervenção do dentista deve ser a solução.
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[toggle text=”Como meu dente foi parar lá?” initial=”none”]
Dentes inclusos e impactados são mais comuns do que se imagina, seja um “siso que não nasceu” ou um canino decíduo que não “caiu”, dentre outros motivos encontramos as anomalias dentárias, que se apresentam como ausências dentárias congênitas.
A hipodontia constitui uma anomalia dentária de número caracterizada pela ausência dentária congênita de até seis dentes, sendo mais frequente na dentição permanente. Possui como causa diversos fatores, sendo que o predominante é a genética. Os dentes posteriores mais comumente ausente são os terceiros molares, mais conhecidos como dentes do siso, seguidos dos pré-molares. Já entre os anteriores encontramos os caninos seguidos pelos incisivos.
A causa das inclusões dentárias é variada. No entanto, destacam-se como as mais comuns, a falta de espaço na arcada dentária, normalmente provocada pela perda precoce dos dentes decíduos, a presença de dentes supranumerários ou de lesões que constituem uma barreira física à erupção do dente, a angulação anormal da raiz e a retenção dos dentes decíduos.
As opções de tratamento para dentes inclusos varia conforme o dente e a inclusão. Nos casos de sisos inclusos, a opção de tratamento pode variar desde a manutenção do dente à extração do mesmo. Quando a opção for manter o dente, acompanhamentos periódicos devem ser realizados, já que eles podem prejudicar os dentes adjacentes. Já no caso de um dente anterior incluso, podemos contar com a opção do tracionamento ortodôntico. Para tanto é realizada uma cirurgia para exposição do dente e colado um aparato ortodôntico no mesmo para que este seja recolocado no lugar.
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[toggle text=”Mitos e verdades sobre o uso de aparelhos ortodônticos” initial=”none”]
Nem tudo que se fala sobre aparelhos ortodônticos é verdade, mas pode-se assegurar o tratamento é delicado e deve sempre ser realizado por um profissional habilitado.
Muitas dúvidas são geradas pelos pacientes quando dizemos: “você precisa usar aparelho”. Será que vai doer? Quanto tempo vou ter que usar o aparelho? Como vou ficar? Preciso mudar a alimentação? Para tanto, fizemos uma lista de mitos e verdades sobre o tratamento e o uso dos aparelhos ortodônticos.
Aparelho ortodôntico deve ser usado apenas na dentição permanente?
MITO. Não existe a questão de funcionar melhor ou pior, mas sim um tipo de aparelho mais adequado para cada necessidade e dentição. Existem casos em que o tratamento possui maiores benefícios se iniciado na infância, quando o paciente ainda tem dentes de “leite”. Em outros casos, é melhor esperar que a troca de todos os dentes seja concluída para que um tratamento mais eficaz possa ser realizado.
Os resultados serão melhores quando iniciados na infância?
VERDADE. O tratamento realizado preventivamente, ou seja, iniciado na infância, apresenta melhores resultados principalmente em problemas como mordida aberta, mordida cruzada, falta de espaço para o irrompimento dos dentes permanentes.
Aparelhos precisam de cuidados especiais?
VERDADE. É necessário maior cuidado no momento de realizar a higiene dental. É normal que ela se torne mais demorada e mais detalhada, pois com o aparelho é usual que maior quantidade de resíduos alimentares fique alojada entre o aparelho e os dentes. Existe ainda a questão da alimentação. Não existe restrições necessárias, mas sim o cuidado com o que se come, e como se come.
Quem usa aparelho precisa ter restrições alimentares?
MITO. O mais importante é saber como comer alimentos mais duros. Pipoca, amendoim, manga, entre outros devem ser ingeridos com mais cautela, pois podem soltar peças do aparelho, o que atrasa o tratamento.
Usar aparelho ortodôntico é sempre muito doloroso e demorado?
MITO. É comum sentir um pouco de dor no início do tratamento, principalmente quando se realizam as manutenções, pois haverá a aplicação de forças para que haja a movimentação dentária. Mas na atualidade sabe-se que a aplicação de força excessiva é prejudicial para o organismo, pois o mesmo precisa de um certo tempo para reparar o “dano” causado pela força. Assim, com a movimentação do dente, temos a reabsorção do osso do lado para qual o dente está indo, e precisamos que o organismo crie osso no espaço que se forma do outro lado. Para isso é preciso que o tempo sempre seja respeitado, fazendo com que a dor suma com o passar dos dias. O tempo de tratamento varia conforme o planejamento proposto, mas gira em torno de dois anos.
Aparelho estético é menos eficiente?
MITO. É tão eficiente quando o metálico, porém mais frágil, fazendo com que o paciente tenha que ter mais cuidado com ele.
Depois de um tempo sem o aparelho é possível que os dentes voltem à posição original?
VERDADE. Para isso existem dois fatores. O primeiro é o crescimento tardio do crânio. Nosso corpo tende a crescer até, em média, 18 anos de idade. Porém os ossos do crânio tem seu último crescimento até os 28 – 30 anos, o que faz com que os dentes se movimentem, mesmo após o tratamento ortodôntico. Outro fator é a oclusão (mordida) do paciente. Se o tratamento demorou dois anos, a contenção deve ser usada por mais dois anos, para que os dentes e estruturas adjacentes entendam que esta é posição definitiva deles.
Quanto mais apertado o aparelho mais eficiente o tratamento?
MITO. Força demais no aparelho é prejudicial aos dentes e às estruturas de suporte.
A manutenção do aparelho só pode ser feita no consultório odontológico?
VERDADE. A manutenção do aparelho ortodôntico deve ser realizada por profissional capacitado e habilitado para executar a função. Somente o ortodontista pode cuidar do tratamento.
Quem usa aparelho tem mais propensão a atrair raios?
MITO. Não existem relatos de acidentes causados por raios em pacientes usuários de aparelho ortodôntico.
Aparelhos ortodônticos são todos iguais e têm a mesma função?
MITO. Eles possuem variações de tamanho, angulações, profundidade do slot (área que aloja o fio). Podem ser metálicos ou estéticos. Ainda temos os convencionais que utilizam as ligaduras elásticas, e os auto-ligados, com tecnologia de clip, com menor atrito, sem a utilização destas ligaduras.
A cola que segura o aparelho mancha os dentes?
MITO. As “colas” na verdade são resinas criadas propriamente para a utilização em aparelhos ortodônticos, mas com a mesma base das resinas utilizadas para a realização de restaurações dentárias. O que mancha os dentes é a má escovação, tabaco, etilismo, dentre outros hábitos nocivos.
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[toggle text=”Prevenção desde sempre” initial=”none”]
Ensinar o caminho da prevenção de problemas bucais na infância e adolescência gera adultos mais saudáveis, menos traumatizados com o tratamento odontológico, e mais motivados na manutenção de um belo sorriso para toda a vida.
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